sábado, 2 de junho de 2012

PLANETA X: TEORIAS GANHAM NOVO FOLÊGO

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Civilização de ETs gigantes

Interessado na teoria suméria, o historiador Zecharia Sitchin (1920-2010) orientou suas pesquisas para tentar descobrir que planeta seria esse que completava o mapa do Sistema Solar do povo antigo. Com seus estudos, concluiu que se tratava de Nibiru, mencionado na mitologia suméria como lar de gigantes celestiais chamados Annunaki (ou Nefilim, seu correspondente bíblico).

De acordo com a interpretação que fez de textos históricos, Sitchin aponta que os sumérios acreditavam que a civilização (valores sociais, culturais, etc) lhes fora ensinada por esses seres, que teriam chegado à Terra há cerca de 450 mil anos, estabelecendo-se no vale dos rios Tigre e Eufrates. Ali teriam fundado uma colônia para exploração de minérios, especialmente ouro. Além disso, teriam criado o Homo sapiens por meio de engenharia genética a fim de terem escravos que os auxiliassem na expedição.
foto: Nasa/Divulgação

Um passeio de 3,6 mil anos

De acordo com as pesquisas de Sitchin, Nibiru e suas luas descreveriam uma órbita lenta e elíptica em torno de uma estrela não muito distante e passariam pelo interior do Sistema Solar a cada 3,6 mil anos, sendo uma espécie de intermediário entre essas duas regiões do universo.

O cinturão de asteroides, os cometas, as crateras na superfície da Lua e até mesmo a própria Terra seriam resultado da colisão de Nibiru e Tiamat, outro planeta mítico citado por Sitchin, que ficaria entre Marte e Júpiter.
Além de causar desequilíbrios cósmicos, a passagem de Nibiru pelo Sistema Solar ainda se faria sentir por meio de catástrofes naturais, a exemplo do dilúvio de Noé e do desaparecimento de Atlântida, e pela inversão dos polos magnéticos do planeta, causando imensa destruição.
foto: Nasa/Divulgação
 Novos rumos às buscas

Agora, um brasileiro pretende trazer o assunto de volta à luz. Em matéria publicada no jornal britânico Daily Mail, o astrônomo Rodney Gomes afirma ter encontrado evidências da existência do Planeta X.

Gomes afirma que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra esteja girando em torno do Sol, nas bordas do Sistema Solar. Astrônomo do Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, ele mediu as órbitas de 92 objetos do Cinturão de Kuiper e afirmou que seis desses objetos pareciam ser arrastados para fora de curso em comparação com as órbitas esperadas.

Ao apresentar a tese a pesquisadores da Sociedade Americana de Astronomia, ele disse que a provável razão para essas órbitas irregulares ocorrerem é a existência de um corpo celeste gigante e poderoso o bastante para mover os objetos do Cinturão. Ele sugere que o planeta esteja 1,5 mil vezes mais distante do Sol do que a Terra.

Mesmo em cima do muro, outros astrônomos aplaudiram os métodos utilizados pelo brasileiro. Rory Barnes, da Universidade de Washington, disse à National Geographic que Gomes "traçou um caminho para determinar como um planeta seria capaz de 'esculpir' partes do nosso Sistema Solar". "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Acho que o principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de encontrar essas evidências. Mas não acho que haja provas de que o planeta realmente esteja lá", afirmou Barnes. "Conheço Rodney e tenho certeza de que ele fez os cálculos corretos", declarou Hal Levison, do Instituto de Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado.

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