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foto: Nasa/Divulgação
Civilização de ETs gigantes
Interessado na teoria suméria, o historiador Zecharia Sitchin
(1920-2010) orientou suas pesquisas para tentar descobrir que planeta
seria esse que completava o mapa do Sistema Solar do povo antigo. Com
seus estudos, concluiu que se tratava de Nibiru, mencionado na
mitologia suméria como lar de gigantes celestiais chamados Annunaki (ou
Nefilim, seu correspondente bíblico).
De acordo com a interpretação que fez de textos históricos, Sitchin
aponta que os sumérios acreditavam que a civilização (valores sociais,
culturais, etc) lhes fora ensinada por esses seres, que teriam chegado
à Terra há cerca de 450 mil anos, estabelecendo-se no vale dos rios
Tigre e Eufrates. Ali teriam fundado uma colônia para exploração de
minérios, especialmente ouro. Além disso, teriam criado o Homo sapiens por meio de engenharia genética a fim de terem escravos que os auxiliassem na expedição.
Um passeio de 3,6 mil anos
De acordo com as pesquisas de Sitchin, Nibiru e suas luas
descreveriam uma órbita lenta e elíptica em torno de uma estrela não
muito distante e passariam pelo interior do Sistema Solar a cada 3,6
mil anos, sendo uma espécie de intermediário entre essas duas regiões
do universo.
O cinturão de asteroides, os cometas, as crateras na superfície da
Lua e até mesmo a própria Terra seriam resultado da colisão de Nibiru e
Tiamat, outro planeta mítico citado por Sitchin, que ficaria entre
Marte e Júpiter.
Além de causar desequilíbrios cósmicos, a passagem de Nibiru pelo
Sistema Solar ainda se faria sentir por meio de catástrofes naturais, a
exemplo do dilúvio de Noé e do desaparecimento de Atlântida, e pela
inversão dos polos magnéticos do planeta, causando imensa destruição.
foto: Nasa/Divulgação
Novos rumos às buscas
Agora, um brasileiro pretende trazer o assunto de volta à luz. Em matéria publicada no jornal britânico Daily Mail, o astrônomo Rodney Gomes afirma ter encontrado evidências da existência do Planeta X.
Gomes afirma que as órbitas irregulares de pequenos corpos gelados
além de Netuno implicam que um planeta quatro vezes maior que a Terra
esteja girando em torno do Sol, nas bordas do Sistema Solar. Astrônomo
do Observatório Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, ele mediu as
órbitas de 92 objetos do Cinturão de Kuiper e afirmou que seis desses
objetos pareciam ser arrastados para fora de curso em comparação com as
órbitas esperadas.
Ao apresentar a tese a pesquisadores da Sociedade Americana de
Astronomia, ele disse que a provável razão para essas órbitas
irregulares ocorrerem é a existência de um corpo celeste gigante e
poderoso o bastante para mover os objetos do Cinturão. Ele sugere que o
planeta esteja 1,5 mil vezes mais distante do Sol do que a Terra.
Mesmo em cima do muro, outros astrônomos aplaudiram os métodos
utilizados pelo brasileiro. Rory Barnes, da Universidade de Washington,
disse à National Geographic que Gomes "traçou um caminho para
determinar como um planeta seria capaz de 'esculpir' partes do nosso
Sistema Solar". "Por enquanto, a evidência ainda não existe. Acho que o
principal ponto que ele demonstrou é que há maneiras de encontrar essas
evidências. Mas não acho que haja provas de que o planeta realmente
esteja lá", afirmou Barnes. "Conheço Rodney e tenho certeza de que ele
fez os cálculos corretos", declarou Hal Levison, do Instituto de
Pesquisa do Sudoeste em Boulder, Colorado.
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